Atitudes que ajudam a conduzir alunos do século XXI ao pódio. Prender a atenção de um aluno e fazê-lo se interessar pelo conteúdo não é nada fácil. Então saiba como ser um bom professor nos tempos atuais.

O professor não deveria ter a sua competência avaliada somente pelo seu currículo – pré-requisito formal – e pela sua habilidade como orador. Esses atributos só terão valor se contribuírem efetivamente com o aprendizado dos seus alunos.

Imagine um técnico esportivo, atletismo, por exemplo. Sua competência está diretamente relacionada ao desempenho que o seu atleta apresenta. Esse mesmo raciocínio poderia ser transferido para professores e alunos. Alunos vencedores, professores vencedores! No entanto, infelizmente, alguns professores pensam exatamente ao contrário: acham que a sua competência está relacionada a quantidade – maior- de reprovação. É como se o técnico treinasse o seu atleta para perder a competição!!!!

Alunos reprovados “perderam a competição”!

Geralmente podem ser reprovados por alguns motivos: alunos podem ser reprovados porque não quiseram estudar – alguns por preguiça e outros por convicção – pois não achavam o conteúdo relevante e interessante. Alunos podem ser reprovados porque, apesar de terem estudado, não entenderam a matéria. Alunos podem ser reprovados porque, apesar de terem estudado, não souberam estudar de forma eficaz. Alunos podem ser reprovados porque entenderam a matéria – apesar de não terem entendido a sua relevância e importância – tentaram e não conseguiram decorar todo o conteúdo. Alunos podem ser reprovados porque não têm a maturidade cognitiva e ou emocional no mesmo nível da maioria da sua idade – que injustiça!

O professor do século XXI precisa deixar de “ensinar” para ajudar o aluno a aprender!

Ensinar, há muito tempo, deixou de ser o ato de transmitir informações – conteúdo – a ser memorizado. Ensinar consiste em buscar estratégias para que a consolidação do aprendizado seja facilitada por meio de interconexões criadas – construídas com auxílio do professor – no cérebro do aluno.

O aluno – como qualquer ser humano em qualquer situação – precisa de motivação para aprender. Em primeiro lugar o aluno precisa ver sentido – aplicabilidade e relevância – na matéria. Sua motivação é aumentada quando admira, se identifica e se conecta emocionalmente com o seu professor. Suas possibilidades – de sucesso – vão aumentando, na medida em que sente confiança em seu êxito por meio de palavras e atitudes de incentivo e não por ameaças e castigos. E por último, quando enxerga e considera a avaliação como uma ferramenta de aprendizagem – para identificar pontos a melhorar – e não como uma arma de punição.

Práticas ativas de facilitação como dinâmicas de grupos, desafios, simulações, dramatizações, debates, perguntas provocativas, inserção de recursos tecnológicos como ferramentas de aprendizagem entre outras, se tratam de eficazes ferramentas. Então, que tal falarmos um pouco menos (informações que possam ser acessadas) e facilitarmos mais, para assim, podermos auxiliar nosso aluno a protagonizar sua aprendizagem, única, individual e intransferível? Pense nisso.

Está na hora de conduzirmos nossos alunos ao pódio!

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